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Mapa da Desigualdade da Grande Vitória: Abordagem Cartográfia da Segregação Socioespacial

Nome: FLORA ANTONIA SOARES RIBEIRO

Data de publicação: 28/11/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MANUELA VIEIRA BLANC Examinador Interno
MÔNICA AVELAR FIGUEIREDO MAFRA MAGALHÃES Examinador Externo
RAFAEL DE CASTRO CATAO Presidente

Resumo: Este trabalho tem como proposta analisar a segregação socioespacial na
Região Metropolitana da Grande Vitória a partir de uma abordagem cartográfica.
Reconhecendo a desigualdade como um elemento estrutural das análises
demográficas e urbanas brasileiras, o estudo reflete sobre como a classe, a raça, os
diferentes arranjos familiares, fluxos migratórios intra-urbanos, modos de ocupação
e a morfologia do sítio urbano produzem e intensificam a segregação sociespacial.
Baseando-se em dados censitários de 2010 e em abordagens teóricas
estruturalistas, a pesquisa investiga as relações entre perfis familiares, mobilidade
residencial e as horizontalidades e verticalidades que compõem o cotidiano das
cidades.
A dissertação está estruturada em três partes principais. A primeira, intitulada
Segregação Socioespacial: pobreza e desigualdade, aborda as diferentes
dimensões da pobreza, enfatizando suas manifestações sociais, geográficas e
imateriais, e discute a necessidade de análises multifatoriais para além de reduções
estatísticas. A segunda, Segregação e Desigualdade Socioespacial da Grande
Vitória, explora o processo de urbanização da RMGV, destacando como a migração
e a precariedade da estrutura econômica urbana levaram à formação de periferias e
à concentração da pobreza em favelas. Por fim, a terceira parte, Procedimentos
Metodológicos: ou como cartografar a desigualdade?, apresenta propostas
metodológicas para o mapeamento das desigualdades, integrando abordagens
como a análise de setores censitários e o uso de coremas para compreender fluxos
e domínios urbanos.
Os resultados apontam que a desigualdade socioespacial na RMGV é um
fenômeno multifacetado, moldado por fatores históricos e contemporâneos. A
pesquisa destaca a importância de compreender a desigualdade como um processo
espacial e relacional, intrinsecamente ligado às dinâmicas de inclusão e exclusão.
Ao propor ferramentas para cartografar essas desigualdades e considerando suas
diversas escalas e manifestações, o estudo oferece subsídios teóricos e
metodológicos para a formulação de políticas públicas voltadas à promoção de uma
urbanização mais inclusiva e equitativa.

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